quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Artigo de Opinião, Editoriais e Criticas.

Atividade :Exemplificar e dar exemplos.

Artigo de opinião

É bem comum encontrarmos no rádio, na TV, nas revistas, nos jornais, com temas polêmicos que exigem uma posição por parte dos ouvintes, espectadores e leitores, por isso o autor geralmente apresenta seu ponto de vista sobre o tema em questão através do artigo de opinião. O artigo de opinião é fundamentado em impressões pessoais do autor do texto e, por isso, são fáceis de contestar. A partir da leitura de diferentes textos, o escritor poderá conhecer vários pontos de vista sobre um determinado assunto,como pró ou contra.

Publicado no site porum Brasil humanitário na Campanha Brasileira de Minas Terrestre e Bombas Cluster.

Exemplo

O Brasil não é um lugar de tirania, embora já tenha sido. Nossas piores experiências ditatoriais, seja de esquerda ou de direita, criaram ânsias pela democracia que o tempo demorará fazer sublimar. Isso se reflete (ou deveria se refletir) em nossa política externa.
Desde as tratativas de 1997, quando ainda se reuniam os países para a formação de um tratado mundialmente abrangente, o Brasil fez uma escolha importante: abraçar os direitos humanos e ajudar os países afetados pelas Minas Terrestres. Em 1999, com a ratificação do Tratado de Ottawa, o país mergulhou no que a doutrina internacionalista chama de “exemplo de governança global”. Ottawa se tornou um paradigma, um farol que todos tratados internacionais fora do âmbito da ONU pretendem atingir. A sociedade civil, organizada em conglomerados de ONGs, organizou, coordenou, militou e implementou (e ainda implementa) um modelo, considerado por alguns divisor de águas na história do direito internacional público.

O Brasil fez parte disso. Colegas nossos fizeram parte disso. São exemplos de militância e crença de que só há um modo de construir democracia: a cooperação. Mas esse objetivo ainda resta distante. Trocando o armamento, (infelizmente) troca-se a política externa. Ao tratarmos da questão das bombas cluster, o Brasil não só não assina o Tratado de Oslo, mas ainda mantém indústrias produzindo, e permanece tarifando normalmente as exportações. Foi o que aconteceu em 2008, na venda de R$ 500.000.000,00 em sistemas de lançamento de foguetes ASTROS II, da Avibrás Aeroespacial, para o exército da Malásia.

A incongruência ressalta aos olhos. Por que permitir a produção e exportação de um armamento que, ao falhar se transforma em um engenho de guerra idêntico à mina terrestre, se já assinamos e ratificamos um tratado para banir estas armas? Alegar que o referido tratado (Oslo) não foi assinado por que não feito fora do contexto da ONU, sendo que assinamos e ratificamos em 97 e 99 respectivamente, um tratado feito fora do contexto da ONU (que, aliás, registre-se, novamente, é um exemplo de governança global)? É no mínimo questionável essa flagrante contradição.

Editoriais

Já no editoriais tem toda uma linha editorial a seguir,os editores segui essa linha dia a dia trocando idéias entre si. Dada a linha editorial, os editores podem postar o que quiserem. Mas precisam também colocar os artigos sugeridos pelo conselho editorial. Os colaboradores enviarão para a Editoria,os artigos que desejam publicar.

Editorial publicado no Jornal da Ciência

Exemplo

Dificilmente a Câmara dos Deputados conseguirá aprovar a curto prazo a Lei de Biossegurança que precisa votar por ter sido modificada no Senado.É muito longa a pauta de projetos à espera de apreciação: além de outras importantes leis, há projetos de emendas constitucionais e uma série de medidas provisórias, que trancam a pauta. Mas, com tudo isso, é importante que os deputados tenham consciência da necessidade de conceder aos cientistas brasileiros, o mais rapidamente possível, a liberdade de que eles necessitam para desenvolver pesquisas na área das células-tronco embrionárias.Embora seja este um novo campo de investigação, já está fazendo surgir aplicações práticas concretas, que demonstram seu potencial curativo fantasticamente promissor.

Não é por outro motivo que os eleitores da Califórnia aprovaram a emenda 71, que destina US$ 3 bilhões às pesquisas com células-tronco, causa defendida com veemência por seu governador, o mais do que conservador Arnold Schwarzenegger.O caso chama a atenção porque o ex-ator, ao contrário de outros republicanos (como Ron Reagan, cujo pai sofria do mal de Alzheimer), não tem interesse pessoal no desenvolvimento de tratamentos médicos para doenças degenerativas hoje incuráveis.Apenas o convívio com pessoas como o recentemente falecido Christopher Reeve, que ficou tetraplégico após um acidente, ou Michael J. Fox, que sofre do mal de Parkinson, parece ter sido suficiente para convencer Schwarzenegger de que é fundamental apoiar a pesquisa.

O projeto que retornou do Senado ainda inclui graves restrições à ciência, como a limitação das pesquisas às células de embriões congelados há pelo menos três anos nas clínicas de fertilização ? embriões descartados que, com qualquer tempo de congelamento, vão acabar no lixo.Também algum dia será preciso admitir a clonagem com fins terapêuticos, hoje vedada, e que é particularmente promissora. Ainda assim, comparado com o projeto proibitivo que veio originalmente da Câmara, o novo texto da Lei de Biossegurança é um importante passo à frente. Merece ser apreciado com rapidez e aprovado pelos deputados.(O Globo, 5/11)

Críticas

Na crítica você tem que conhecer bem o assunto,também é preciso ler textos similares para ter uma visão do todo.Não necessariamente segui um padrão como a editorial, mas tem que defender seu ponto de vista. Alguns críticos como, por exemplo de cinema costumam encerrar suas matérias atribuindo notas ou conceitos (como estrelas, pontos ou bonequinhos) à obra criticada.A maioria dos críticos são jornalistas ou profissionais especializado no assunto a criticar.
Publicado no site na Moda

Exemplo

Que a moda influencia nossos modos de vestir, falar, andar e se comportar, isso é fato. Quem é que não gosta (ou melhor, adora!) seguir as novas tendências e se sentir antenado? E mais: quem nunca copiou um modelito bacana de alguma revista ou de alguma novela que atire a primeira pedra. A moda é assim, IRRESISTÍVEL.Para Gustave Le Bon, em “As Opiniões e as Crenças”, a moda exerce uma “açã inconsciente” que nos leva a seguí-la sem que percebamos.
“A moda é tão poderosa entre as mulheres que elas suportam, em obediência aos seus ditames, os mais terríveis enfados, como as obrigações, há alguns anos, de manter constantemente erguida, por uma das mãos, um vestido de cauda, sendo a outra mão ocupada em carregar a bolsa, destinada a encerrar o conteúdo dos bolsos; é análogo o suplício no andar, determinado pelos vestidos chamados “entravés” e aceito há longos meses. Nesse ponto, as civilizadas rivalizam com as selvagens, que suportam a tortura de um anel espetado no nariz, em obediência à moda.”

Mas por que a moda exerce tanta influência? Será que as pessoas simplesmente seguem as idéias criadas pelos estilistas, por mais fantasiosas que sejam, pelo simples prazer de seguir? No mesmo livro, Le bom afirma que “a moda, como a linguagem e as religiões, é uma criação coletiva e não individual”. Além disso, o que os “supostos criadores de moda” fazem é traduzir o desejo geral. Pode ser muito facilmente comprovado que uma moda que pega é aquela que percebe e busca suprir as necessidades. Aquela que entende as mudanças de perfil dos seus consumidores.
“A moda agrada quando impressiona, mas o que causa impressão só tem êxito sob a condição de não se afastar demasiado da moda precedente. As fases de transformação são sempre sucessivas, pois a vista lentamente se adapta às novidades, como rapidamente se fatiga das coisas vistas durante muito tempo.”

Nada como uma linda maxibolsa, para aquela mulher que sai de casa bem cedo e só volta à noite e precisa carregar de tudo um pouco. Moda não é fútil, moda é útil. E as pessoas não são apenas cabides sem vontade própria e que apenas usam o que os costureiros mandam. Elas seguem primeiramente as suas vontades, sem deixar, muitas das vezes, de seguir a moda, é claro.Juntamente com a figura dos “trendwatchers”, os grandes estilistas sabem muito bem como adaptar todo o glamour das passarelas à demanda do público. E é por isso que a moda é tão obedecida. O próprio Le bom em sua época já acreditava que “nenhum dos deuses do passado foi tão respeitosamente obedecido”.

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